Sabemos que o momento da perda de um ente querido é muito doloroso. Por isso, os rituais fúnebres são muito importantes para o processo de despedida. Pois serão os últimos momentos da família com o falecido, onde os familiares e amigos poderão expressar suas emoções. É o encontro que promove o acolhimento e o conforto. Na cerimônia de despedida, por exemplo, permite que o ente querido seja lembrado de várias maneiras, momentos, de modo que a dor seja amenizada com as fotos, vídeos, orações e o momento de reflexão, lembrando que toda essa logística é conduzida pelo Mestre de Cerimônias do luto.
Homenagem de despedida com a Mestre de Cerimônias Elizabeth Mendonça, em Curitiba
Segundo a psicóloga especialista em luto, parceira da Vaticano, Andréa Arruda “Possibilitar que o falecido seja lembrado, oferecer um momento positivo ao enlutado e compartilhar memórias é amenizar a dor. Tais homenagens ajudam os familiares e amigos a fazer o fechamento desse dia triste e doloroso com a cerimônia da despedida, reduzindo o sofrimento e passando por momentos essenciais de ressignificação da vida pedindo perdão, finalizando assuntos, agradecendo, porquê a vida continua. É um momento rico em lembranças positivas abordadas com amorosidade e respeito”.
No entanto, não se pode esquecer do Mestre de Cerimônias, pois é ele que conduz com leveza, empatia, carinho e muito respeito a homenagem de despedida, logo, é inegável a sua importância.
E a Vaticano reconhece a importância das homenagens de despedidas desde a primeira realizada em janeiro, de 2000. Ou seja, já são 21 anos realizando este serviço como apoio às famílias enlutadas. Lembrando que as homenagens são realizadas de formas ecumênicas ou de acordo com a religião de cada família.
Conheça aqui alguns de nossos Mestres de Cerimônias do Luto.
Sidnei, Mestre de Cerimônias de Balneário Camboriú e Itajaí.
“Temos que ter muito cuidado com as palavras. E nosso trabalho tem que ser feito com muito amor e respeito, pois levamos conforto e alento aos corações dos familiares enlutados”.
Eusébio, Mestre de Cerimônias de Almirante Tamandaré.
“Ser Mestre de Cerimônias é um dom. É levar uma palavra de conforto e carinho no momento mais difícil para a família. É falar tudo que está no coração o que acaba sendo feito com amor e sendo importante para aquelas pessoas que estão ouvindo a mensagem”.
Jefferson Cooper, Mestre de Cerimônias de São José e Florianópolis.
“Ser Mestre de Cerimônias não vejo como trabalho e sim como missão. Para mim é muito significativo porque muitas pessoas trabalham, são úteis. E ser útil qualquer ser humano pode ser. Mas ser significativo é muito mais que ser útil. É saber tocar o ser humano na sua plenitude. Principalmente nos sentimentos e na alma e no seu ser. Me sinto realizado exercendo essa missão”.
Tatiane, Mestre de Cerimônias, de Curitiba.
“Mais importante em exercer essa função, além do amor e carinho pela profissão. É mostrar para a família que nós estamos ali, para ajudá-los a passar esse momento tão difícil e de tanta dor com pouco mais de leveza. É mostrar para a família que eles podem contar com a gente, e nosso trabalho, e tornar esse momento menos doloroso possível. Para quando a família lembrar desse momento, lembrar com amor e carinho”.
Janderson Stach, Mestre de Cerimônias de Balneário Camboriú e Itajaí.
“Uma profissão que exige muita sensibilidade, empatia e dedicação, porque você está interligado a família e amigos para proporcionar uma despedida digna e inesquecível ao ente querido”.
Ivan Conrado, Mestre de Cerimônias, de Florianópolis.
“A nossa missão aqui é muito importante. É trazer conforto, a forma de acolhimento nas palavras é mais importante de tudo. Aliviam um pouco a dor, os corações atribulados pela perda. Portanto, Deus nos deu condições para que nós façamos aquilo que nos determinou. A nossa missão é muito bonita e tenho muito orgulho de exercê-la com maior amor e dedicação”.
Texto: Alethea Corrêa