Você sabe como falar sobre a morte de pets com as crianças? Ser sincero ao explicar sobre o estado de saúde de um animalzinho de estimação e falar sobre a morte como algo natural são dicas importantes para que os adultos saibam como conversar e acolher os pequenos no momento da perda de um companheiro de quatro patas.
A maioria das famílias passa pela fase em que as crianças se encantam pelos animais, aqueles momentos em que brincar com o cachorro de um coleguinha ou fazer carinho no gatinho de um vizinho passam a despertar a vontade de ter um desses bichinhos como membro da casa. É aí que isso se torna o presente mais desejado pelos pequenos, principalmente em datas especiais como aniversários e Dia das Crianças.
A relação de pets com crianças traz inúmeros benefícios, tanto para a saúde física como mental. Estudos mostram que essa convivência também pode ser importante para o desenvolvimento infantil e para a construção do senso de responsabilidade. No entanto, como um processo natural da vida, chega um momento em que é preciso lidar com a despedida e que os adultos precisam encarar a missão sobre como falar com as crianças sobre a morte de pets, verdadeiros companheiros de tantos momentos felizes.
Se você está buscando a melhor maneira de conduzir essa situação que pode representar um momento de muita tristeza para as crianças, conheça algumas dicas para lidar com essa fase:
Conversar sobre o estado de saúde do animal
Após a visita ao veterinário, realização de exames e diagnóstico sobre a saúde de um bicho de estimação, é preciso que os adultos tenham um diálogo amoroso e acolhedor com as crianças, conversem e expliquem que se trata de uma situação difícil para a vida desse bichinho.
Não é preciso trazer detalhes que vão assustar os pequenos, mas é importante respeitar a fase de desenvolvimento em que cada criança está conversando de uma maneira em que ela possa entender o que está sendo dito, mas sem assumir um tom trágico. O diálogo com os pais é uma ferramenta fundamental que vai ajudar a processar os sentimentos. Essa iniciativa é uma forma de preparar a criança – principalmente no caso de o animal estar em uma fase terminal, em que a morte não poderá ser evitada.
Falar sobre a morte de forma natural
Apesar de ser um tabu para muita gente, a morte é mais um dos processos que temos pela vida, falar sobre o assunto com as crianças pode ser uma forma de prepará-los para despedidas, de torná-los mais fortes para esses momentos em que o sentimento de tristeza é inevitável.
A morte de pets pode ser o primeiro contato de uma criança com essa etapa tão dolorosa que todos nós um dia enfrentamos, saber e entender mais sobre isso pode ser a melhor maneira de viver esse processo difícil de perda. Além disso, essa situação pode oferecer um grande aprendizado, uma oportunidade de entender e até de valorizar a vida, a presença e a convivência.
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Respeitar o momento da criança
A primeira reação de uma criança após uma conversa sobre o estado de saúde do seu bichinho ou após a difícil notícia sobre a morte de seu pet, companheiro de tantos momentos felizes, pode ser o choro. Caso isso ocorra, consolar tentando fazê-la parar de chorar não é o melhor a ser feito, é preciso deixar que as crianças sintam e coloquem para fora sua dor e tristeza.
Quando isso acontecer, compreenda, chore junto e, principalmente, acolha. Demonstre sua tristeza e a deixe saber que juntos vocês passarão por esse momento e que vão superar essa fase ruim.
Aproveite todos os momentos com seu pet
Desde o momento da chegada de um pet à casa, inúmeros momentos felizes passam a ser colecionados na memória das crianças. Caso o animal tenha recebido um diagnóstico ruim e esteja vivendo seus últimos dias, estimule os pequenos a aproveitar esses últimos dias, proporcionando ainda mais amor e carinho e construindo ainda mais memórias para recordar com carinho e saudade.
Eternize as lembranças
Eternizar a lembrança do animal de estimação também pode ser uma forma de ajudar as crianças – e os adultos também – nesse momento difícil da morte um animalzinho. Com cremação pet, por exemplo, existe a possibilidade de levar as cinzas dele para casa ou transformá-las em um belo diamante ou cristal.
No caso dos diamantes, com apenas 300 gramas de cinzas de cremação do pet é possível fazer uma joia. No caso dos cristais, a transformação de uma pequena quantia de pelos ou parte das cinzas resultantes da cremação em peças que podem ter formas de pingentes ou peças decorativas em formatos de coração, anjo, ovo da vida, flor, etc.
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A morte de pet é um processo doloroso e difícil, mas saber conduzir esse assunto com as crianças pode ser uma oportunidade de superação e aprendizado para ambos. Todo esse ciclo pode ser um grande ensinamento sobre o viver.
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