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Afinal, o que é TANATOLOGIA?

Assim como uma grande parte das palavras do nosso dia a dia, o termo “Tanatologia” vem do grego “Thanatus”. Na mitologia grega é o nome dado ao Deus da morte. O sufixo “logia” também deriva do grego, significa “estudo”. Assim, etimologicamente, a palavra Tanatologia significa o estudo científico da morte, da teoria da morte, de seus sinais e da sua natureza.

 

Falar sobre a morte não é algo tão simples, nunca foi e provavelmente nunca será, uma vez que ainda hoje ela é rodeada de mistérios e crenças. 

 

A área da Tanatologia está, na maior parte das vezes, conectada a alguma outra disciplina, como Psicologia, Medicina e também áreas policiais.

 

As primeiras obras literárias que levavam o tema a sério surgiram há pouco mais de 60 anos, sendo os principais autores: Herman Feifel, Robert Kastenbaum e Elisabeth Kübler-Ross, e o foco era violência, guerra e cuidados a pacientes em estado grave.

 

O surgimento dessa ciência foi muito importante, pois desencadeou a preocupação de quem lidava constantemente com essa situação: profissionais da saúde e da educação, uma vez que eles acreditavam ser necessário ter esse conhecimento para lidar com pessoas que passavam por um período de luto, por exemplo.

 

Mas onde, de fato, vemos a atuação da Tanatologia?

 

Essa ciência está sempre envolvida em outra área e, portanto, as opções de atuação são muito amplas.

 

Tanatologia forense
A tanatologia forense é uma área da Medicina Legal que estuda a morte junto com a parte jurídica. 

 

Ela usa os conhecimentos da área médica para analisar as causas e consequências da morte no organismo. Em linhas gerais, é a junção da Tanatologia com a Medicina e o Direito.

 

Com certeza você já viu alguma série sobre investigação criminal em que um perito trabalha para identificar a causa da morte. Esse é um exemplo clássico de um profissional que precisa se aprofundar na Tanatologia.

 

Tanatologia na polícia
Dentro da polícia, o profissional que lida com a morte é o “Tanatologista Policial”.
Ele atua junto com o Médico Legista e é responsável por observar o local do crime, as condições do cadáver, transporte e guarda do corpo até o IML (Instituto Médico Legal) e também realização de certos exames.

 

A propósito, ele também ajuda na produção do laudo pericial, recebendo fotografias e informações de outras pessoas e repassando para o Médico Legista, além de dissecar e exumar cadáveres.

 

Tanatologia na Medicina e Enfermagem
A Tanatologia está presente na Medicina desde o começo do curso, com a análise e estudo de cadáveres dentro do ambiente educacional.

 

Os alunos de Medicina são orientados a evitar a morte, curando e tratando pacientes da melhor forma possível para solucionar um problema. 

 

Já na Enfermagem, a Tanatologia está presente nas relações do enfermeiro com o paciente, mantendo a conexão entre ele e o médico, sendo a pessoa mais próxima do enfermo. 

 

O enfermeiro está presente nos momentos mais difíceis da família e do doente, desse modo, é o apoio adicional para que o medo da morte não tome conta dele.

 

Um bom profissional de enfermagem é capaz de dialogar sobre a morte e aliviar a tensão que esse momento pode trazer.

 

Tanatologia na Psicologia
De maneira bem ampla e simplista, a Psicologia é a área responsável por estudar os processos mentais, e isso inclui lidar com a morte e a perda.
 

Assim, a Psicologia está intimamente conectada com a Tanatologia em várias áreas de atuação, como: psicologia escolar, psicologia organizacional, psicologia clínica, psicologia hospitalar, psicologia jurídica…

 

Por que falar sobre a morte não deve ser um tabu?

 

O ciclo da vida é nascer, crescer e morrer. Simples assim, todos aprendemos desde criança. 
A morte é apenas mais um estágio do ciclo. 

 

Mas, ainda assim, diálogos sobre a morte são incomuns no dia a dia e quando o assunto surge geralmente aparece também um certo desconforto, não é mesmo? 
Fazemos tanta força para transformar a morte em algo anormal que o choque de relembrar isso durante a vida nos tortura e nos impede de aprender o mais importante: saber lidar com o momento do luto!

 

Naturalizar esse momento é transformá-lo em uma ocasião que, apesar da dor, vai acontecer de qualquer maneira. Assim, o receio diminui e consequentemente o peso também! 
 

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