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A importância de uma boa comunicação entre veterinários e a família multiespécies!

Na pratica da clínica veterinária um dos pontos chaves e primordiais para um bom desempenho e acolhimento é a comunicação. É imprescindível no dia a dia de um médico veterinário saber se comunicar claramente e empaticamente com os familiares dos seus pacientes. Todos os procedimentos, alternativas, possibilidades de tratamento e recursos disponíveis devem ser comunicados e explicados com clareza para a família multiespécies, visando sempre beneficiar o familiar de quatro patas que chega ao consultório.

 

A importância de uma boa comunicação entre os médicos veterinários e a família multiespécies surge do aumento da expectativa por parte desta família no cuidado e no tratamento do seu filho de quatro patas. Essa relação homem – animal resulta em benefícios no bem-estar emocional, social, psicológico e físico de quem tem um filho de quatro patas na sua constituição. Esta família é cada vez mais reconhecida dos pontos de vista jurídico e psicológico e os laços e ligações são cada vez mais profundos.

 

Apesar das diferenças entre medicina veterinária e humana, existem falhas em ambas no que se refere à comunicação. Muito se escuta de pessoas interessadas em ser médicos veterinários frases como “quero ser veterinário porque gosto de animais e não tenho que lidar com pessoas”. No entanto, a crença de que os veterinários não precisam lidar com pessoas é um ledo engano. Na realidade, há sempre pessoas associadas ao paciente de quatro patas. Portanto, a comunicação é inevitável e é uma das tarefas mais importantes no dia-a-dia de um veterinário. Estudos recentes confirmam a importância de uma boa comunicação dentro da profissão e salientam que este pode ser um ponto fraco de alguns veterinários, especialmente dos recém-formados.

 

Divulgação

 

Sabe-se hoje em dia que uma boa comunicação e a relação estabelecida entre o médico e o paciente são fundamentais na medicina humana. Em medicina veterinária há cada vez mais evidências de que existem desafios semelhantes ao se fornecer suporte clínico aos pacientes, que não falam por si só, mas por meio de seus tutores que podem e devem comunicar detalhadamente o que está acontecendo com seus filhos de quatro patas. Uma boa comunicação está associada a menos queixas, a um maior nível de satisfação e a uma redução de diferentes tipos de erros.

 

Foi demonstrado em estudos recentes que as famílias dos filhos de quatro patas preferem um médico veterinário que: seja simpático e acolhedor; que se apresente bem; que demonstre autoconfiança; que ouça detalhadamente e responda ao que ouviu; que faça perguntas simples, precisas e fáceis de se entender; e que não seja repetitivo. Nestes estudos também ficou evidente que as queixas mais frequentes das famílias multiespécies é irem ao médico veterinário e não serem ouvidas, não receberem informações completas ou se depararem com falta de preocupação ou falta de respeito.

 

Médicos que se comunicam bem com os familiares dos pacientes mais facilmente conseguem: fazer um apurado e compreensivo diagnóstico; obter uma completa informação sobre os problemas e sobre a história clínica. A utilização de uma comunicação efetiva é benéfica tanto para os familiares e seus filhos de quatro patas como para o médico veterinário. Primeiro, possibilita uma boa e completa coleta de dados do paciente e de sua história clínica, ao mesmo tempo que promove uma maior satisfação por parte dos familiares com o tratamento que recebeu e um melhor entendimento dos problemas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento. Verifica-se também uma maior aderência a tratamentos e a eventuais aconselhamentos para mudanças de comportamentos, assim como uma diminuição dos níveis de estresse, ansiedade e depressão de toda a família multiespécies. Assim, a boa comunicação entre os médicos veterinários e as famílias multiespécies é atualmente item imprescindível, não apenas um detalhe.

 

Colaboração

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