Sim, lá vamos nós falar sobre o Natal novamente, até porque é quase impossível não fazer isso em dezembro, não é mesmo?
Dessa vez vamos falar sobre os símbolos, e não são poucos, que se espalham por onde quer olhemos.
Além do já famoso, Papai Noel, há as árvores, bolas coloridas, panetones, perus, sinos, guirlandas, velas, ceias, anjos, presépios, estrelas, ufa!
Mas vamos escolher apenas alguns para explicar seus significados e vamos começar pelas
ÁRVORES DE NATAL.
A história conta que a primeira árvore foi registrada em algum lugar na Europa no século XVI ainda antes de a data ser adotada oficialmente pelos cristãos e eram utilizadas para comemorar a chegada do inverno.
Não por acaso ela é representada pelo pinheiro, pois é a única que consegue manter-se verde ao longo dos dias frios simbolizando assim, a esperança.
AS GUIRLANDAS
Elas têm origem registrada na Roma antiga, a tradição de pendurá-las nas portas das casas deve-se ao fato de representarem as boas-vindas.
Apesar de não haver uma orientação específica sobre que tipos de ramos devem ser utilizados para confecção delas, foram encontradas algumas guirlandas feitas totalmente com ramos de louro, uma vegetação típica em algumas regiões da Itália.
O formato de coroa, dizem os historiadores, provavelmente representa a proteção.
A CEIA
A reunião das pessoas em torno da mesa é uma tradição para se comemorar quase tudo e no caso do Natal não é diferente.
A diferença neste caso é o motivo. Este símbolo tem relação direta com o cristianismo e foi incorporado ao Natal após o nascimento de Cristo. Além de representar a união das famílias e a confraternização, ela representa a comemoração pelo nascimento de Jesus Cristo.
Em alguns países há o costume de, na noite de véspera, durante a ceia, as portas das casas permanecerem abertas, permitindo a entrada das pessoas para que compartilhem os alimentos que ficam postos sobre as mesas.
O PANETONE
E, para não mudar o assunto, comida, vamos falar dele: o panetone!
Amado por uns e não tanto, por outros, o fato é que esta iguaria se tornou sinônimo do Natal, tanto é que as padarias e indústrias só o produzem nessa época e igualmente, as pessoas só consomem neste período.
Ele tem origem na Itália e há uma história para explicá-la. Um padeiro, chamado Toni, trabalhou até tarde na noite de Natal, muito cansado e fazendo a última fornada de pães, esta para a família do dono da padaria, acabou cometendo um erro, colocou açúcar em dobro ao invés de sal e deixou cair uvas passas no tonel onde estava a massa.
O resultado agradou e seu patrão batizou o pão doce como “Pane de Toni”.
Lenda ou fato, a história é simpática, não?
O PAPAI NOEL
E, para fechar nossa lista, nada menos que ele, o PAPAI NOEL.
Não importa o significado que a data tenha, seja puramente religioso ou não, a imagem do Papai Noel está presente.
Dizem que a inspiração para sua criação veio de um bispo chamado Nicolau. Conta lenda que ele era um home de enorme bondade e que trabalhava incansavelmente e anonimamente na ajuda às pessoas.
Por ter seus afazeres rotineiros durante o dia, ele passava as noites colocando doações nas portas das casas de famílias necessitadas e para se proteger do frio, mantinha cabelos e barbas grandes.
Ao longo dos tempos ele foi sendo modernizado e adaptado, surgindo então a figura do bom velhinho que desfila por aí com seu trenó e suas renas e ecoando sua famosa risada, ho, ho, ho.