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O processo de luto recente nas festividades de fim de ano

A contagem regressiva para as comemorações de fim de ano já começou, por isso não estranhe se você sentir uma série de sentimentos contraditórios. Alguns exemplos disso são:

  • Vontade de sumir ou acordar só no dia 02 de janeiro.
  • O amor e a consideração dizendo para estar com a família ou abraçar os amigos.

 

Posso rir? Posso chorar? O que eu quero? Pergunte-se isso de forma sincera, sem se preocupar com autojulgamentos ou críticas alheias.

Para algumas pessoas, é claro e seguro que ainda não se sentem prontas para participar de festividades. E tudo bem respeitar seus limites neste momento.

Outras podem vivenciar um conflito: “Gostaria de estar com pessoas queridas, mas parece que, ao me afastar do sofrimento me distraindo, estarei sendo irresponsável e injusto(a) com quem partiu.”

Nesses casos, podemos pensar na atitude de uma mãe de um recém-nascido: de tempos em tempos, ela coloca o bebê no berço para cuidar de si mesma — alimentar-se, tomar banho, descansar ou simplesmente respirar.

Carregar o bebê nos braços por 24 horas seria impossível. Além disso, cuidar de um amor incondicional exige autocuidado. Nem por isso o bebê deixará de precisar dela. Nem por isso ele deixará de sobreviver.

Talvez você possa olhar para o seu luto como essa mãe olha para seu bebê. Talvez possa aproveitar o desejo de estar nas festividades com pessoas especiais, colocando seu luto no berço por um momento. Isso não significa que ele deixará de existir ou de ser importante. Talvez você só precise descansar um pouco.

Entenda que se afastar por instantes da sua dor não significa afastar-se definitivamente do ente querido. Você carregará esse “filho” para sempre — no colo, abraçado(a) ou de mãos dadas. O luto será sempre uma parte de você.

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