Vivendo sob pressão e estresse!
Quem lida com o sofrimento de outras pessoas ou animais, bem como profissionais da área da saúde, equipes que atuam em ambientes ligados neste segmento, estão propícios a terem sua saúde mental mais comprometida. Nestes espaços, os casos de Síndrome de Burnout ou de Fadiga da Compaixão são cada vez mais comuns.
São problemas que incluem:
- Exaustão biológica,
- Psicológica e social
Imagem internet
Nestes casos, pode acometer indivíduos que liberam energia psíquica, em forma de cuidados, por um período de tempo, sem se sentirem suficientemente recompensados. Resumidamente, são estímulos crônicos do cuidado e da preocupação com o outro ou com o estresse do trabalho.
Tais problemas afetam, mais facilmente, determinadas profissões nas quais o contato com quem sofre seja inevitável e constituinte do cotidiano de trabalho, como é o caso dos profissionais que prestam auxílio a emergências e urgências, como bombeiros, policiais, profissionais da saúde; e daqueles que prestam apoio ou assistência em geral e em situações de crise ou trauma, como por exemplo, psicólogos, assistentes sociais e professores.
Esses profissionais são mais vulneráveis não apenas porque lidam diretamente com pessoas em sofrimento, mas também porque a empatia e a compaixão são elementos essenciais para a realização eficaz de suas atividades.
O cenário nos convoca a olhar para a urgência de olhar para a saúde mental de quem cuida.
Por Sandra de Almeida, médica veterinária e psicóloga
Parceira Vaticano em Curitiba