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Como agir com as crianças em rituais de despedida?

E de repente a morte chega na família ou em nosso círculo de amigos. Ligações, mensagens e ajustes para a última despedida. E aos poucos, vamos nos dando conta que vamos precisar escolher o que fazer neste momento com as crianças de nossas vidas. Para aqueles que optam por inserir a realidade da finitude na vida dos pequeninos, fazendo com que participem dos rituais de despedida de um ente querido, seguem algumas sugestões pertinentes e preparatórias:

💓 Sugere-se que as crianças compareçam em velórios ou cremações de pessoas as quais elas conheçam e possuam algum vínculo de importância. Não há sentido, fazer com que a criança compareça aos rituais de pessoas desconhecidas a elas;

💓 É importante explicar as crianças, o que ela vai encontrar em um velório, por exemplo: a pessoa morta vai estar deitada em um caixão, outras pessoas estarão muito tristes, chorando e abraçando uns aos outros;

💓 A indicação é não dizer que a pessoa morta, está dormindo. Pois quem dorme, acorda. Quem dorme, volta para nossa convivência;

💓 Pergunte a criança se ela não gostaria de fazer um desenho ou escrever uma carta, para deixar junto a pessoa falecida;

💓 Não obrigue a criança a tocar ou beijar a pessoa morta. Somente, se ela expressar este desejo;

💓 Evite de levar ou manter próxima a criança no momento em que o corpo chega ao ritual de despedida e também no momento em que se fecha o caixão. Esses momentos são de maior exaltação emocional das pessoas ao redor. O ideal é que estas vivências iniciais sejam mais tranquilas e serenas;

💓 Dê atenção ao acolhimento físico, como dar um abraço ou segurar nas mãos;

💓 Responda as dúvidas com clareza;

💓 Permita que a criança se expresse da maneira que conseguir, naquele instante. Chorando, perguntando, ficando em silêncio ou voltando a brincar;

Logicamente, existem outras tantas orientações que podemos oferecer em cada caso e contextos individuais, sendo possível direcionarmos o cuidado ao emocional e a educação para a morte diante às peculiaridades de cada cultura e crença familiar.

 

*Fabiana Witthoeft é formada em psicologia pela PUCPR há mais de 20 anos. Iniciou sua carreira direcionada para o luto e perdas em 2016, após a perda do seu pai no fim de 2015. Desde então, realiza atendimentos às pessoas enlutadas e também a pacientes em cuidados paliativos e a seus respectivos familiares. Se atualiza constantemente onde busca cursos que ocorrem na instituição de sua formação e, em institutos internacionais mundialmente reconhecidos como o Instituto Portland Institute For Loss and Transition. Além das formações direcionadas para o luto, Fabiana também possui curso de terapias baseadas em Mindfulness pelo Centro de Psicologia Positiva e Mindfulness do Paraná.

 

Revisão Vaticano

 

 

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