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Adolescentes e o suicídio em tempos de pandemia!

Segundo um estudo realizado com 4 mil adolescentes para prevenção ao suicídio, o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF levantou que 72% dos respondentes sentiram necessidade de pedir ajuda em relação ao bem-estar físico e mental durante a quarentena. Entretanto, 41% não recorreram a ninguém. Dos adolescentes que pediram ajuda, 36% buscaram principalmente amigas(os) e/ou namorada(o). Outros chegaram a recorrer à família, a psicólogos ou psiquiatras e a professores.

 

E hoje, a pandemia mudou o cenário familiar. Muitos pais que trabalhavam fora passaram a trabalhar em home office e os filhos, fazendo aulas online. A aproximação física, por dividir o mesmo ambiente, aumentou. Porém com o avanço da tecnologia nos smartphones, cada vez mais cada pessoa passa o dia “dentro” do seu mundo, e distante de quem está ao seu lado.

 

Se antes era importante saber com quem os filhos andavam, agora, mais do que nunca é saber com quem falam, se comunicam, e o que assistem e jogam.

 

Ao perceber alguma alteração no comportamento dos filhos, os pais devem buscar ajuda de profissionais. Podemos ficar atentos a alguns sinais:

 

• Irritabilidade e/ou agitação excessiva;

• Tristeza, baixa autoestima sentimento de impotência;

• Histórico familiar de suicídio;

• Ambiente familiar ameaçador, violento e/ou negligente;

• Sofrimento sobre a própria sexualidade;

• Tentativas de suicídio anteriores;

• Consumo de álcool e/ou drogas;

• Interesse por conteúdos de suicida ou autolesão

• Relatos de humilhação, agressões verbais, físicas e sexuais

• Problemas de saúde mental do adolescente e/ou de seus familiares, como depressão e ansiedade;

• Comportamento muito quieto, só querer dormir, falta de interesse em interagir e isolamento.

 

Jamais o julgue de ser incapaz ou de ser preguiçoso. A depressão é uma doença séria e que precisa ser tratada com a ajuda de profissionais da saúde como psicólogos e psiquiatras.

 

Artigo escrito por Mylena Cooper

 

Pesquisadora da psicologia do luto e de ritos fúnebres, publicitária, diretora do Crematório Vaticano e autora do livro “o Dia em que a Vovó do Banzé Morreu” -Livro voltado para crianças enlutadas.

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